EIS O ELEMENTO DOS TRILHOSSEMSAIDA QUE FOI NA FININHA A FÁTIMA (LUIS
CAMPOS ) ....O DE VERDE , UM BEM HAJA PARA OS SEUS AMIGOS QUE O
ACOMPANHARAM...
Partimos de Santo Tirso
às 5h13. A primeira paragem foi no Porto, na ponte D. Luís, onde, às
6h16, tiramos umas fotos. Chegamos a Espinho às 7h12, 18 minutos antes
do previsto onde paramos para um segundo pequeno-almoço. Às 8h demos
início à etapa seguinte, que correu muito bem pois o calor ainda era
pouco. Logo depois de Estarreja e numa pequena subida, um tractor passa
por nós, Manuel faz um “sprint” e agarra a boleia do tractor e
perdemos-lhe o rasto. Na próxima paragem, Ílhavo, para retirar a roupa
que já começava a incomodar com o calor o Manuel não compareceu,
desistimos de esperar e arrancamos rumo aos Mouros. Dez km para Sul
encontramos o desaparecido numa paragem de autocarro, à sombra, rodeado
de cascas de laranja. Enquanto esperava comeu pelo menos 1 kg de fruta. O
vento estava contra nós e foi um verdadeiro inimigo nesta prova de
resistência, fazendo-se sentir com muita intensidade a partir de Ílhavo
em direcção ao Sul. Ao descer a ponte da Figueira da Foz sobre o
rio Mondego a velocidade baixava rapidamente dos 30Km/h quando se
deixava de pedalar, a areia arrastada pelo vento fustigava pernas,
braços e o rosto. Pelo caminho, como bons peregrinos, paramos em algumas
capelas, onde, para além de rezar também se bebia muito bem. A
temperatura atingiu um pico máximo de 34ºC entre a Tocha e a Figueira.
Paramos em Lavos para almoçar no restaurante ”Rainha das Enguias”, http://www.rainhadasenguias. com/,
o almoço estava excelente. Recomendo a espetada de lulas com camarões e
chouriço e de entrada enguias fritas. Após esta pausa prolongada para
restabelecer as energias e recuperar psicologicamente para mais 60km até
Fátima, já ninguém olhava para o cronómetro. Depois do repasto, todos
os motivos eram bons para parar, “olha ali umas maças”, “tem laranjas
naquela casa”, “…a Senhora tem água para matar a sede a estes
peregrinos?”. Mais uns quilómetros e encontramos uma “roulotte” que
tinha umas garrafas de agua fresquinhas do rio Leça para matar a sede…
Já a tarde ia avançada quando ao passar pelo meio dos pinheiros e
eucaliptos começou a “trovejar”, relâmpagos nunca os vimos mas a
trovoada era medonha. Os últimos 20km foram sempre a subir, mas com o
aquecimento que já tínhamos feito foi fácil chegar ao destino. Por fim,
chegamos a Fátima já o Sol estava no horizonte. Todos os elementos estão
de parabéns e o Nuno merece parabéns redobrados pois levou uma
bicicleta de BTT que pesa mais de 14kg! No Total fizemos 229km em 10h.
Em
jeito de conclusão é uma experiência boa para quem não tem preocupações
com o tempo que demora na viagem, mas sem dúvida para repetir mais
tarde.
0 comentários:
Enviar um comentário