quarta-feira, 26 de setembro de 2012

EIS O ELEMENTO DOS TRILHOSSEMSAIDA QUE FOI NA FININHA A FÁTIMA (LUIS CAMPOS ) ....O DE VERDE , UM BEM HAJA PARA OS SEUS AMIGOS QUE O ACOMPANHARAM...
Partimos de Santo Tirso às 5h13. A primeira paragem foi no Porto, na ponte D. Luís, onde, às 6h16, tiramos umas fotos. Chegamos a Espinho às 7h12, 18 minutos antes do previsto onde paramos para um segundo pequeno-almoço. Às 8h demos início à etapa seguinte, que correu muito bem pois o calor ainda era pouco. Logo depois de Estarreja e numa pequena subida, um tractor passa por nós, Manuel faz um “sprint” e agarra a boleia do tractor e perdemos-lhe o rasto. Na próxima paragem, Ílhavo, para retirar a roupa que já começava a incomodar com o calor o Manuel não compareceu, desistimos de esperar e arrancamos rumo aos Mouros. Dez km para Sul encontramos o desaparecido numa paragem de autocarro, à sombra, rodeado de cascas de laranja. Enquanto esperava comeu pelo menos 1 kg de fruta. O vento estava contra nós e foi um verdadeiro inimigo nesta prova de resistência, fazendo-se sentir com muita intensidade a partir de Ílhavo em direcção ao Sul. Ao descer a ponte da Figueira da Foz sobre o rio Mondego a velocidade baixava rapidamente dos 30Km/h quando se deixava de pedalar, a areia arrastada pelo vento fustigava pernas, braços e o rosto. Pelo caminho, como bons peregrinos, paramos em algumas capelas, onde, para além de rezar também se bebia muito bem. A temperatura atingiu um pico máximo de 34ºC entre a Tocha e a Figueira. Paramos em Lavos para almoçar no restaurante ”Rainha das Enguias”, http://www.rainhadasenguias.com/, o almoço estava excelente. Recomendo a espetada de lulas com camarões e chouriço e de entrada enguias fritas. Após esta pausa prolongada para restabelecer as energias e recuperar psicologicamente para mais 60km até Fátima, já ninguém olhava para o cronómetro. Depois do repasto, todos os motivos eram bons para parar, “olha ali umas maças”, “tem laranjas naquela casa”, “…a Senhora tem água para matar a sede a estes peregrinos?”. Mais uns quilómetros e encontramos uma “roulotte” que tinha umas garrafas de agua fresquinhas do rio Leça para matar a sede… Já a tarde ia avançada quando ao passar pelo meio dos pinheiros e eucaliptos começou a “trovejar”, relâmpagos nunca os vimos mas a trovoada era medonha. Os últimos 20km foram sempre a subir, mas com o aquecimento que já tínhamos feito foi fácil chegar ao destino. Por fim, chegamos a Fátima já o Sol estava no horizonte. Todos os elementos estão de parabéns e o Nuno merece parabéns redobrados pois levou uma bicicleta de BTT que pesa mais de 14kg! No Total fizemos 229km em 10h.
Em jeito de conclusão é uma experiência boa para quem não tem preocupações com o tempo que demora na viagem, mas sem dúvida para repetir mais tarde.
 













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